quarta-feira, 21 de outubro de 2009

“A rosa radiativa, estúpida, inválida...”


O poder, mesmo sendo eclesiástico, traz sedução. A serpente que anuncia a Eva a possibilidade do poder é a mesma serpente dos ambientes familiares, dos ambientes de nosso cotidiano.

Há pastoras que são seduzidas pelo poder e se consomem na briga com colegas. Há pastoras que não sabem, ou que esquecem a caminhada de outras pastoras e tentam “reinventar a roda”.

Mais do que nunca se aprende a conviver com as colegas, sejam feministas ou não, sejam alienadas ou focadas em determinados temas ou trabalhos.

Às vezes, sucumbimos à tentação da vitimização. Ao falar de nossas dores, de nossas cargas, passamos imagem de vítimas de nossos companheiros, ou do sistema eclesiástico, ou do mundo e suas conseqüências. Não queremos passar imagem de super-mulheres, mas não há porquê ficar enrolada em papéis de vítima, de sofredoras.

Há de se aprender a cada pouco que o termo tão valorizado na teologia luterana, de pessoas se reconhecerem como “simultaneamente justas e pecadoras” também se aplica à realidade das pastoras.

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