Imagem do Rio São João, Barra de São João, RJ |
Lembrei de Lori: Com a criança "com pouca chance de vida" nos braços, foi lhe oferecida uma oração de cura, com unção. Lembro de seu jeito dizendo: "Não quero. Eu já pedi. Deus é que decide".
Pra mim, foi um testemunho de alguém, que conhecia outras culturas que indicavam tantos outros ritos para cura, para melhora, mas que não se desesperava diante da "sombra da morte".
Depois de algum tempo, foi minha a vez de passar por situação semelhante, e, dentro de um hospital, vieram duas ofertas de cura por gente religiosa que estava perto. Quem nega "ajuda" nessa hora, pode parecer arrogante. Afinal, as pessoas só querem "o bem" - e ficam dando conselhos de cura o tempo inteiro. Nessa hora, sabendo que já se fez o possível, só se pode "se deitar na mão de Deus".
Ao ler o texto de Tiago 5, lembrei da discussão: estava na Bíblia, era de se fazer. E entendi a Lori, naquele momento: ali, era se render ao desespero. Ela já havia feito o possível... não precisava disso para conseguir superar dificuldades.
Seu garoto viveu muito mais do que anunciava a medicina. Claro que momentos difíceis foram frequentes... mas se deitar na mão de Deus foi a maior lição para mim...
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