quarta-feira, 21 de outubro de 2009

“Rosas vermelhas com amor...”


Aprende-se a teologia não só dos livros. Vivem-se os conceitos que foram aprendidos, reelaboram-se e se produz confissão.

A idéia da justificação por graça demorou a se tornar palpável entre as mulheres luteranas. Desde Catarina von Bora o modelo feminino é o da justificação pelo trabalho, pelo silencioso momento de edificação, formação e sustento da família. Passar este modelo para a sociedade e para o trabalho na igreja não é muito difícil.

É o estudo que capacita ir adiante e não obedecer simplesmente quem se arroga o direito de dizer o que está certo e errado. As mulheres tiveram que desconfiar (primeira lição feminista) dos padrões a que eram submetidas, e a desconstruir os alicerces que deveriam manter seu trabalho. Desconfiar do que era “masculino” e “feminino”, desconfiar da desconfiança do trabalho da outra colega.

Se a igualdade for estabelecida para se negar a diversidade, então há o direito de se mostrar diferente. Se a injustiça se torna presente, então há o direito de se buscar a igualdade.

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