Percebo agora que esse jeito de agradecer é, também, uma confissão de fé. Se a gente acredita que vai desenvolvendo, crescendo, melhorando... então a obrigação se faz presente. Como as provas que minha filha e meu filho experimentam na escola. São obrigados.
Mas a tal graça insiste em ser diferente.
Agradecer é a percepção de que a gente foi contemplada com algo a mais... como presente inesperado.
Agradecer implica em olhar o que está acontecendo, em perceber o que passou. Por isso se agradece o que recebeu. Sem precisar desenvolver nada com isso, sem precisar melhorar, ou crescer.
Agradecer, dar graça é como "ponto de chegada". Tipo "até aqui nos trouxe Deus".
Agradecer, dar graça é como "ponto de chegada". Tipo "até aqui nos trouxe Deus".
Bem diferente do que dizer que ainda é necessário - obrigatório - correr pra vida!
Lembrei de momentos de celebração luteranos: enfeita-se porque se quer agra-dar. É jeito de se dar graças.
Afinal, Vida já é presente. Graças a Deus!
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