terça-feira, 13 de setembro de 2011
Tem horas que a morte precisa ser detectada. Numa igreja na Alemanha, ouvimos a história dessa imagem de uma criança toda deformada. A imagem ficava sobre uma pia de Batismo. A imagem denunciava sinais de morte por todo o corpo da criança.
O horror da morte passa por corpos de crianças e de adultos. O horror da morte passa por conceitos e padrões em nossa convivência.
Fico lembrando de sinais de morte em minha vida. Deformou minha existência, meus sentimentos, meu jeito de encarar a vida.
A morte deforma nossa esperança. A gente imagina um mundo diferente, e vem a morte e zás... corta o jeito de viver.
Só que a criança horrenda apontava com uma grande mão para a cruz. E acredito mesmo que os sinais de morte vão se esvaindo diante da cruz. Primeiro são denunciados. Depois são percebidos no cotidiano. E devagarinho são superados.
Os conceitos e preconceitos precisam ser denunciados. Quando percebidos no cotidiano provocam negação: "eu não!" E se percebe o quanto se serve à morte e não à vida.
A superação demora. ô coisa demorada. Mas acredito que, se não acontecer do meu jeito e no meu tempo, vai ter tempo pra isso.
Por enquanto, permaneço na tentativa de superar a dor. A figura horrenda estava sobre a pia batismal. O Batismo é o início da Vida... e desse ninguém tira.
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Um comentário:
Assim... a agua da pia vai matando a sede...
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